Turnaround, Startup e Profissionalização de Empresas

O termo em inglês Turnaround exprime a reversão ou reviravolta positiva, após um quadro de crises, de condições negativas constantes e prevalecentes, no desempenho e no resultado de uma empresa e/ou organização. No caso dos Startups, são considerados empreendimentos comerciais incipientes, empresas em estágio inicial que, normalmente, precisam de orientação para definir o norte e os objetivos profissionais do seu negócio.

Já a premência pela profissionalização decorre da necessidade do desenvolvimento, do planejamento e do crescimento profissional por parte de empresas e/ou negócios que atuam com gestão amadora e, algumas vezes, familiar. Essas empresas, normalmente, não atendem às expectativas do empreendedor, do gestor, do cliente ou do colaborador por não obter o resultado desejado, por estar aquém do potencial de mercado e do negócio.

Turnaround

Podemos entender o ato de turnaround como um momento necessário à mudança da forma e do caminho escolhido (ou não) para a empresa. Neste processo, busca-se características únicas, necessárias e desafiadoras para o seu gerenciamento. O período desta mudança varia de acordo com o nível de amadurecimento da organização e da vontade de seus donos. 

A estratégia de turnaround ocorre quando se percebe que a empresa tomou uma decisão (ou decisões) equivocada (s), pelos motivos mais variados, que impactou (ou impactaram) ou que esteja impactando substancialmente o resultado do negócio, chegando até, em alguns casos, a comprometer a sobrevivência da organização. 

O turnaround deve ser aplicado para evitar que uma decisão prejudique ainda mais a lucratividade e os resultados do negócio, buscando colocar novamente a empresa no rumo correto. 

Estes podem ser alguns exemplos de maus resultados que sugerem que a empresa adote a estratégia de turnaround para a sua sobrevivência:

  • Perdas contínuas;
  • Má administração/gestão;
  • Estratégias corporativas erradas;
  • Fluxos de caixa negativos persistentes;
  • Taxa de atrito de relacionamento, interno e externo, alto;
  • Má qualidade de colaboradores em cargos importantes;
  • Queda de mercado;
  • Possuir produtos e serviços não competitivos.

Pode-se utilizar a estratégia de turnaround, também, como um recurso benéfico para se adequar às novas realidades de mercado, às crises econômico-financeiras do país, às mudanças políticas de governo, à demanda saturada de produtos, à ameaça de novos produtos/serviços concorrentes e inovadores, e à mudança de público-alvo do negócio. Não espere a empresa chegar no fundo do poço para mudar; basta verificar e acompanhar os números e indicadores do seu negócio.

Startups

Pode-se achar diferentes tipos de definição para startups. São considerados empreendimentos comerciais incipientes e/ou empresas em estágio inicial. Devemos ainda refletir que sua principal bandeira pode ser o potencial de crescimento. O termo startup tem sido usado, com cada vez mais frequência nos últimos anos, para descrever jovens empreendimentos. É possível também apontá-lo como uma cultura e uma mentalidade de inovar nas ideias existentes, para solucionar pontos críticos (oferta x demanda). Ainda assim, curiosamente alguns sócios-fundadores alegam que uma startup é uma cultura não delineada por métricas e que pode permanecer assim em todas as idades e tamanhos.
 
É uma questão de ponto de vista. A nossa empresa Turnaround ajuda os novos empreendedores e os novos empreendimentos a lapidarem a sua alma e a profissionalizarem suas ações. Partimos da premissa da real necessidade de desenvolvimento de um plano para o negócio. Portanto, o que se torna fundamental é definir um norte, com papéis, metas e indicadores claros para a obtenção de um bom resultado da empresa a curto, a médio e a longo prazos. Vemos esse passo como uma construção estratégica, tanto para antes quanto para durante ou após o seu lançamento. Entendemos que a reflexão estratégica e a operação devem andar equilibradas e juntas para minimizar o risco do negócio.

Profissionalização da Gestão

Parafraseando o filósofo Heráclito: “Nada é permanente, exceto a mudança”, motivamos a exigente e constante busca pela eficiência no processo de obtenção do melhor resultado. O aumento da competitividade de mercado obrigou a empresa a ser criativa e inovadora. Por isso, passa a ser premente a mudança comportamental do perfil do dono e de seus colaboradores. 

No Brasil, as empresas familiares representam 80% das empresas existentes e contribuem para 50% do PIB brasileiro (números anteriores à pandemia). Partindo desta premissa, pode ser passível afirmar que alguns negócios familiares e sem gestão profissional sobrevivem diariamente. São enormes os desafios, neste competitivo mercado, em que a tecnologia, a qualificação e a globalização exigem cada vez mais e melhor dessas empresas.

O poder de adaptação deixou de ser uma vantagem competitiva para tornar-se uma necessidade intrínseca ao negócio. O grande desafio de empresas, lojas, consultórios e comércios varejistas que não atuam de forma organizada e profissional será a atualização deles frente às necessidades de um exigente mercado. Sendo assim, podemos concluir que resultados profícuos, consistentes e melhores ocorrerão por meio da profissionalização de seus respectivos negócios. A nossa empresa Turnaround não só acredita nisso, como também se especializou na profissionalização destas empresas. Para todo mau resultado ou problema existe saída e caminhos de gestão profissional que trazem equilíbrio e norte para a continuidade lucrativa do negócio.

No caso de micro, pequenas e médias empresas, familiares ou não, ajudamos a refletir e a construir os princípios básicos e as boas práticas de governança corporativa, de sucessão, de negociação na gestão de conflitos, de comunicação, de orçamento e de relacionamento. É fato que os conflitos familiares se intensificam à medida que a empresa cresce ou se endivida e que novos sócios, sejam investidores ou herdeiros, passam a fazer parte da sociedade. 

O bem das organizações deve ser colocado acima da vaidade e das disputas. Como dizia Platão: “Vencer a si próprio é a maior das vitórias”.
Cabe ressaltar ainda que pode fazer muita diferença a boa contratação de perfis qualificados de profissionais para cargos estratégicos; a análise e definição de processos claros; e o investimento em ferramentas tecnológicas inerentes ao negócio. É relevante considerar que cada empresa tem a sua própria característica de gestão, de negócio e de mercado, e que, de forma individual, deve, portanto, ser tratada. Mas, antes de qualquer decisão e ação, torna-se fundamental levantar um diagnóstico das reais condições e das respectivas necessidades.

“Mudar de opinião e seguir quem te corrige é também o comportamento do homem livre.” 

(Imperador Filósofo Marco Aurélio)

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