Se queremos caminhar para frente, é preciso construir bases sólidas que irão nos ajudar a enxergar informação e aprendizado do passado.
O que fizemos há um segundo atrás passou e não voltará. Por isso, vale acreditar que a certeza da mudança é real. Cabe a nós apenas construí-la através dos nosso ritmo, forma e necessidade.
Um dos mais sábios pensadores filósofos pré-socráticos, Heráclito de Eféèso, afirma que "tudo flui", sintetizando a ideia de um mundo em movimento perpétuo, onde tudo é considerado um grande fluxo perene, pelo qual nada permanece o mesmo, pois se transforma continuamente.
Quando temos a convicção da mudança, inúmeros podem ser os caminhos escolhidos, e cada um de nós imprimirá a velocidade e a forma necessária, de acordo com a sua essência ou de como aprendeu a fazer. O controle dessa escolha é que fará a diferença no resultado.
Pesquisas apontam que as empresas familiares no Brasil representam hoje quase 80% de todas as empresas existentes, e 50% do PIB nacional. Estamos falando, principalmente, de empresas micro, pequena e de médio porte. Para sorte (ou azar) delas, o Brasil é um país fechado e protecionista, o que o torna pouco competitivo. A maioria dessas empresas que surgem no mercado, quase 60% delas sucumbe em até dois anos. É triste essa constatação. Vários são os motivos apontados, mas segundo a crença comum, a diferença entre as que fecham e as que continuam sobrevivendo em alta é a profissionalização delas, em maior ou menor grau.